O Sol de Novembro já começa a ter razão antes de tempo. Há duas semanas atrás, neste blog, eu falava de uma geração de "jovens turcos" que, no PS, queriam mostrar serviço, com tal ansia de protagonismo, que a arrogância era, na maior parte dos casos, a ferramenta de trabalho. Coloquei nesse grupo o nome de Pedro Nuno Santos e ele, passado pouco mais que uma semana veio-me dar razão com o seu lamentável discurso de Natal no jantar da distrital de Aveiro do PS. Ameaçar os nossos credores que não pagamos não nos dá qualquer força negocial. Dará, no dia em que não voltarmos a precisar deles, porque, enquanto deles necessitarmos, não vale a pena ir por aí.
Conhecendo-o de longa data, dos movimentos estudantis, fiquei a pensar cá para comigo se ele não estará a confundir a dívida pública com a luta anti-propinas dos meados dos anos '90. É que esse slogan do "não pagaaaamos, não pagaaaamos, não pagamos, não pagamos" vem desses tempos da tal geração rasca. Os anos passam, mas há coisas que nunca mudam...