Não, ainda não é uma mensagem de boas festas...
Dedico este meu post a todos os que voltaram do almoço para trabalhar até fim da tarde.
Há coisas que nunca mudam. O socialismo é uma delas. Agora que já não podem fazer disparates no Governo, os socialistas fazem disparates onde lhes resta.
Se no ano passado foi Carlos César, o "grande imperador" dos Açores, a furar a regra do corte nos salários, contra a determinação do seu (socialista) Governo Central, agora foram os municípios de Lisboa e Matosinhos a conceder a tarde de hoje as seus funcionários. Estes não são dois municípios quaisquer, exceptuando a Amadora, são os dois maiores municípios socialistas do país. O desvario continua. De facto, os socialistas continuam a negar a realidade e a viver num país de inúmeras e alegadas "almofadas" que aguentam tudo. Na verdade, não são as almofadas (nem com pena de peru, agora que é Natal) que aguentam esses desvarios, somos nós contribuintes.
Os empresários, como eu, andaram o início da semana a rapar uns tostões para pagar impostos e TSU no dia 20 e agora, já no fim da semana, continuamos a rapar para arrebanhar uns trocos para pagar subsídios de Natal e salário de Dezembro.
Quanta é a diferença... ficamos revoltados quando ouvimos falar de duas Europas, mas nós consentimos que haja dois "Portugais". Há o Portugal dos que apertaram o cinto e que terão que entregar metade de um subsídio de Natal que ninguém lhes paga (os recibos verdes e empresários não têm subsídio!) e há o Portugal dos que já gastaram o subsídio de Natal recebido a 23 de Novembro, já lá vai um mês, e dos que nem têm que trabalhar hoje à tarde e que, com o salário de Dezembro, recebido ontém ou hoje, podem ir fazer umas compritas.
Nada me move contra o público e ainda menos contra os seus funcionários (o país precisa dos seus funcionários) mas, com maus exemplos, como os que estes autarcas acabam de dar, não se admirem que haja uma claque de apoiantes que rejubila sempre que o Governo determina uma medida punitiva em relação aos funcionários públicos. E de nada valem os apelos do Senhor Presidente da República a clamar por equidade, porque é nestas alturas que se percebe que equidade é coisa que não existe.
Já agora, a título de curiosidade, refira-se que Passos Coelho apanhou a sua primeira vaia em Matosinhos. Só podia... um bastião socialista, onde as pessoas não estão habituadas a austeridade. Um município que, para comprar apoios políticos, adquiriu, aos clubes, os estádios do Leixões e do Leça, alegadamente porque quer ter instalações desportivas. Que pena o Sr. Presidente da Câmara de Leiria não ter podido desmantelar o seu estádio e vendê-lo às peças ao seu colega de Matosinhos, resolviam-se dois problemas: Leiria via-se livre do estádio (que nem para o União serve) e Matosinhos ganhava um tão ansiado estádio novo.
Se acham que isto é grave... eu acho que mais grave é que o povo cauciona estes disparates nas eleições...
Em relação a Lisboa nem consigo enumerar os sucessos da gestão Costa. Só digo que o Oeste tem ali um rival muito sério. De futuro, ninguém vai querer vir jogar golfe para Oeste... com a quantidade de buracos que florescem, que nem cogumelos, nas ruas e estradas lisboetas, para quê usar "greens"?
Feito o desabafo, ao trabalho!