quinta-feira, 30 de junho de 2011

A minha opinião acerca do imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal?

Já a dei, de forma indirecta, em 7 de Maio neste mesmo blog.

Na altura disse: “Em 2009 Sócrates aumentou em 3% os funcionários públicos. Só o facto de haver eleições o explicou. Ora, nesse ano deveria ter havido aumento “zero”. Não tendo havido, 3% significa, basicamente, meio mês de salário a mais. Ou seja, os funcionários públicos ganharam 14,5 meses em 2010 e 14,5 meses em 2011- relativamente ao que deveria ter sido. Ficaram a ganhar um mês, nestes dois anos! Logo, não advogo a retirada de 13º ou 14º mês, mas não vinha mal nenhum ao Mundo se o subsídio de Natal fosse pago em títulos de dívida pública. Então se os empregados não são solidários com o patrão... que empregados são estes? Além do mais, no Natal estraga-se muito dinheiro, particularmente em “cangalhada” importada. Não estou advogar o “Natal do Sr. Scrooge” como modelo de festas, mas quem não tem dinheiro...”

Ora aí está, então. O novo Governo, pretensamente liberal, na opinião de muitos, ao contrário do anterior, decidiu não fazer dos funcionários públicos o bombo da festa e propõe uma medida, socialmente justa, para público e privado, que não tem qualquer incidência sobre os trabalhadores que auferem o salário mínimo nacional e que em pouco influenciará os trabalhadores com mais baixos rendimentos.

Eu diria que isto é uma medida para fazer corar de inveja qualquer bom governante socialista.