sexta-feira, 1 de julho de 2011

Naturalmente que...

... a solução encontrada através do imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal não é igual à que eu advoguei em Maio passado. Esta medida actua do lado da receita, enquanto que a que eu enunciei actuava do lado da despesa, ou melhor, daquilo que o Estado teria que pagar. Logo, são medidas diferentes. Mas o princípio é o mesmo: pedir um sacrifício a quem (ainda) pode, numa altura (Natal) em que se gasta muito dinheiro, nomeadamente em mercadorias importadas que contribuem para agravar a situação de desequilibrio externo.
Um destes dias prometo desenvolver este tema, o do desequilibrio externo.