sábado, 2 de julho de 2011

A ideia “à borla” para Álvaro Santos Pereira

Naturalmente que...
não defendo a rotatividade nos acordos ocupacionais e estes não se podem tornar num expediente. Acredito, contudo, em duas coisas:
  • primeiro, um Acordo Ocupacional bem aproveitado pode abrir espaço e criar negócio, dentro de uma micro-empresa, que justifique a criação definitiva desse posto de trabalho, no termo do Acordo;
  • segundo, os Estágios Profissionais, na sua actual configuração, são demasiado burocratizados, rígidos e inflexíveis: não adequam a remuneração do trabalhador ao sector de actividade; criam injustiças, ao conferir ao estagiário uma remuneração superior áquela que é auferida pelos trabalhadores com mais anos de “casa”; acabam por criar uma expectativa salarial que não é concretizável no fim do estágio;...

Sei que a filosofia do Acordo Ocupacional está orientada para instituições sem fins lucrativos. Pelo que já disse, não advogo esta solução para Grandes Superfícies Comerciais, nem para Call Centers, estou a defendê-lo para Micro-empresas: empresas com menos de dez trabalhadores. Já agora, tendo fins lucrativos, quais são os verdadeiros lucros destas empresas?